A importância da conscientização e da responsabilidade individual para um trânsito mais seguro foi o ponto central do Congresso de Segurança Viária, realizado em Chapecó no último sábado, 3 de maio. Com formato híbrido (presencial e online), o evento reuniu representantes de empresas e instituições ligadas ao trânsito e ao transporte rodoviário.
Durante o encontro, o especialista em segurança viária Sebastião Souza abordou temas como comportamento, prevenção e a valorização da vida. Segundo ele, a mudança nas estatísticas de acidentes depende diretamente da mudança de atitude dos condutores e demais envolvidos no trânsito. “É preciso repensar o papel de cada um. O motorista não apenas se expõe a riscos, mas também coloca outras vidas em perigo”, alertou.
Souza destacou ainda dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), que apontam o uso do celular e de aplicativos de mensagens como as principais causas de distração ao volante. Para ele, o combate a comportamentos imprudentes deve ser contínuo e parte de uma cultura prevencionista, alimentada por campanhas como o Maio Amarelo. “A prevenção precisa estar presente nas escolas, nas empresas e no dia a dia das pessoas”, reforçou.
Compromisso coletivo com a vida
O congresso foi uma iniciativa da Transportes Marvel, que neste ano comemora 50 anos de atuação. A correalização foi do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Chapecó (Sitran) e da Universidade do Transporte (Unitran).
Representando o Sitran e a Unitran, Ariel Vanquisher, assessor jurídico e diretor das instituições, reiterou o compromisso com a segurança viária. Para ele, é essencial que empresas e entidades mantenham o tema em pauta. “Todos dependem da conscientização para que possamos circular com mais segurança. Isso salva vidas”, afirmou.
A diretora executiva da Marvel, Patrícia Costella, também defendeu a valorização da vida como prioridade no trânsito. Ela enfatizou a importância da atenção aos detalhes e da responsabilidade individual. “A cultura da conscientização precisa estar enraizada no cotidiano. Nossos familiares também estão na estrada — é por eles, por todos nós”, concluiu.
Fonte e fotos: Sitran | EXTRA COMUNICA
